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19 de Abril de 2024

Recordar é viver: o que fazia o filho de Bolsonaro para o pai achar que ele iria para a Papuda?

há 5 anos

Publicado por Kiko Nogueira - 8 de dezembro de 2018​

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bolsonaro

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Alguns episódios, vistos retrospectivamente, ganham outra dimensão, maior ou menor.

Em fevereiro de 2017, o fotógrafo Lula Marques flagrou uma troca de mensagens de WhatsApp (sempre ele) entre os então deputados Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo.

Você vai se lembrar.

A cena fica diferente após a descoberta do Coaf sobre a movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício José Carlos de Queiroz.

Esse valor inclui tanto saques como transferências, créditos em suas contas, entre outras operações. Um cheque foi para Michelle Bolsonaro.

Cerca de um quarto do valor suspeito (R$ 324,8 mil) foi movimentado por meio de saques. Foram retiradas que variavam de R$ 100 a R$ 14.000.

Voltando: Marques postou a foto do papo em seu Facebook. A conversa é a seguinte:

Jair: “Papel de filho da puta que você está fazendo comigo”.

Jair: “Tens moral para falar do Renan? Irresponsável” (O caçula de Bolsonaro se chama Renan)

Jair: “Mais ainda, compre merdas por ai. Não vou te visitar na Papuda”.

Jair: “Se a imprensa te descobrir ai, e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente”.

Eduardo: “Quer me dar esporro tudo bem. Vacilo foi meu. Achei que a eleição só fosse semana que vem. Me comparar com o merda do seu filho, calma lá”.

O registro foi feito no plenário no dia da eleição para a Presidência da Câmara. Jair teve quatro votos, menos que os brancos.

A lista de presença não contém o nome de Eduardo, que não compareceu à sessão.

Mas isso é apenas uma parte da história.

A pergunta que não quer calar: o que Eduardo estava fazendo, e onde, para seu pai achar que ele iria para a Papuda?

A família brasileira, cujos valores são resguardados pelos Bolsonaros, aguarda ansiosamente a resposta.

Almoço dos Bolsonaros. Aquele na seta é Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio citado no Coaf

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br

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Pelo diálogo transcrito no texto, vê-se que Eduardo Bolsonaro estava no exterior praticando (ou pelo menos tentando praticar) o crime de descaminho assim tipificado no Código Penal:

Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria.

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

Segundo o diálogo, a atitude de Eduardo estava sendo reprovada pelo pai. Conclui-se isso quando Jair Bolsonaro solta esta pérola: “não vou te visitar na Papuda”.

De toda sorte, na história dos presidentes do Brasil, alguns filhos botaram os pais em maus lençóis. Durante o segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954), o filho, Benjamim Vargas, após recriar a Guarda Pessoal do presidente, envolveu-se no atentado da Rua Toneleros, em 05/08/1954 em Copacabana, no Rio de Janeiro. Esse atentado, que tinha como alvo o líder oposicionista Carlos Lacerda, resultou na morte do guarda-costas do político, major-aviador Rubens Vaz. No relatório final do inquérito, Benjamim foi indiciado apenas por um crime menor – o de favorecimento pessoal. continuar lendo

A Grande Família
Dudu Nobre

"Esta família é muito unida
E também muito ouriçada
Brigam por qualquer razão
Mas acabam pedindo perdão.

[Refrão]
Pirraça pai" continuar lendo

E?
Com isso o Lula e sua corja petista não são mais ladrões?
Seja quem for e a que preço for, o Brasil precisa caminhar para a política transparente.
Se não existem candidatos à altura, talvez porque não existam homens à altura.
Só que o custo disso tudo, vem pra mim, pra vc, para nossa família e nossos descendentes.
E assim sendo, de que adianta torcer contra? continuar lendo

O fato do filho se envolver em corrupção ou outra ilegalidade ... ainda está sendo investigado ... respinga na imagem do pai, mas não lhe imputa culpa, pois o filho é maior de 18 e gozava de cargo público, tendo autonomia para cometer tais atos.

Mas como visto o artigo deriva de um dos blogs que ganharam milhões do dinheiro público para defender e fazer militância do PT.

O que jamais o DCM será capaz é de dizer como o filho do Lula (Lulinha), saiu de um zoológico, montou uma startup com 10 mil reais, recebeu de cara 5 milhões da Telemar e em menos de uma ano, após as aprovações do Lula para fusão que deu origem a OI, mais 5 milhões.

Vejam que o filho do Lula não possuía a mesma autonomia do filho do Bolsonaro. O Lulinha é beneficiário direto e dependente das ações do pai ... ou alguém conhece algum jogo de celular famoso feito pela Gamecorp que justifique tamanho aporte inicial de 10 milhões?

O que o DCM quer é imputar ao pai a culpa do filho. Mas o pai repreendeu o mesmo. Já o filho do outro foi chamado pelo pai de "fenômeno". continuar lendo

A pergunta que não quer calar: o que Eduardo estava fazendo, e onde, para seu pai achar que ele iria para a Papuda? continuar lendo

Paulo Sérgio,

Isso é um problema do Eduardo ou do pai? continuar lendo

Eis a lista de investigados no COAF:
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/12/psc-ptepsol-aparecem-em-relatorio-do-coaf.shtml

Movimentação suspeita de funcionários da ALERJ em 2016 (em milhões)

André Ceciliano (PT).....R$ 49,3

Paulo Ramos (PDT).....R$ 30,3

Márcio Pacheco (PSC).....R$ 25,3

Luiz Martins (PDT).....(preso) R$ 18,5

Dr. Deodalto (DEM).....R$ 16,3

Carlos Minc (PSB).....R$ 16,0

Coronel Jairo (SD).....(preso) R$ 10,2

Marcos Müller (PHS).....R$ 7,8

Luiz Paulo (PSDB).....R$ 7,1

Tio Carlos (SD).....R$ 4,3

Pedro Augusto (MDB).....R$ 4,1

Átila Nunes (MDB).....R$ 2,2

Iranildo Campos (SD).....R$ 2,2

Márcia Jeovani (DEM).....R$ 2,1

Jorge Picciani (MDB).....(preso) R$ 1,8

Eliomar Coelho (PSOL).....R$ 1,7

Flávio Bolsonaro (PSL).....R$ 1,3

Waldeck Carneiro (PT).....R$ 0,7

Benedito Alves (PRB).....R$ 0,5

Marcos Abrahão (Avante).....(preso) R$ 0,3

A lista é de movimentações atípicas, o que não significa que foram ilícitas. continuar lendo